Medicina é vocação.....

A arte de diagnosticar encanta muitos, mas poucos são os escolhidos para essa área tão brilhante e entediante..............

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domingo, 28 de agosto de 2011

Genes relacionados à Enxaqueca - Pesquisa publicada na Nature...



Cientistas descobrem genes relacionados a enxaqueca


Cientistas descobriram um trio de genes vinculado com as enxaquecas, inclusive um relacionado exclusivamente com as mulheres, segundo um estudo publicado na revista britânica Nature Genetics.

As enxaquecas são dores de cabeça intensas – às vezes com uma “aura”, na qual os pacientes têm a impressão de olhar através de vidro congelado -, e que afetam cerca de 20% da população.

Os cientistas descrevem a condição, que é três a quatro vezes mais comum entre as mulheres, como uma desordem cerebral em que os neurônios ou células cerebrais respondem de forma anormal a estímulos.

A causa exata é desconhecida, mas acredita-se que fatores hereditários tenham um papel significativo.

Para ter acesso ao componente genético, Markus Schuerks, do Hospital Brigham para Mulheres, em Boston, coordenou uma varredura internacional de genomas com 23.230 mulheres, das quais 5.122 sofriam de enxaqueca.

Os chamados estudos de associação genômica comparam diferenças entre indivíduos nos cerca de três bilhões de pares dos blocos de construção molecular encontrados no código genético humano.

O estudo é o maior do tipo feito até agora. Ele descobriu variações em três genes que apareceram mais frequentemente em pacientes com enxaqueca.

Dois deles, conhecidos como PRDM16 e TRPM8, eram específicos de enxaquecas, e contrários a outros tipos de dores de cabeça.

Além disso, o TRPM8 se vinculava a enxaquecas unicamente em mulheres. Estudos anteriores demonstraram que o mesmo tipo de gene contém o “marcador” genético de um sensor de dor, tanto em homens quanto em mulheres.

O terceiro gene suspeito, o LRP1, está vinculado com a percepção do mundo exterior e em trajetos químicos dentro do cérebro.

- O cérebro de uma pessoa com enxaqueca responde de forma diferente a alguns estímulos, suas células nervosas ‘conversam’ de forma diferente do que os demais, explicou Shuerks por e-mail.

- Muitos neurotransmissores participam desta conversa cruzada e alguns parecem ter um papel especial nas enxaquecas. O LRP1 interage com alguns destes caminhos de neurotransmissores e, portanto, podem modular as respostas nervosas que promovem ou suprimem as crises de enxaqueca.

Nenhuma das variedades genéticas apareceu vinculada especificamente a enxaquecas com ou sem auras.

As descobertas, publicadas na revista Nature Genetics, foram replicadas em dois estudos menores com populações, um na Holanda e outro na Alemanha, e em um grupo clínico acompanhado pelo International Headache Genetics Consortium.

- A herança de qualquer uma das variedades genéticas altera os riscos de enxaqueca em 10% a 15%, disse Schuerks.

A influência destes genes provavelmente não é grande o suficiente para ser imediatamente usado como uma ferramenta de diagnóstico. Mas o resultado “é um avanço na compreensão da biologia da enxaqueca”, afirmou.



Fonte: R7 e SJT

UFRN e suas pesquisas....

Pesquisadores da UFRN desenvolvem técnicas para ajudar vítimas de AVC

Diário de Natal



O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a segunda maior causa de mortes no mundo, podendo provocar lesão celular e danos nas funções neurológicas dos pacientes. Em Natal, um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) trabalha em um projeto que visa a desenvolver técnicas de tratamento e recuperação pós-AVC, através de novas terapias.

O Prodiavc foi iniciado no final de 2010 por professores do Instituto do Cérebro (IC) e Departamentos de Informática e Matemática Aplicada (DIMAP), de Fisioterapia e Psicologia, todos da UFRN.

Pacientes que sofreram AVC são atendidos gratuitamente no setor de Fisioterapia do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL). A pesquisa tem como objetivo aperfeiçoar as chances de recuperação neuromotora e cognitiva dos pacientes que sofreram AVC.

“É um serviço gratuito de qualidade para tratamento fisioterápico de AVC, que busca também contribuir para o avanço nas pesquisas. Nós intervimos para melhorar as perspectivas de recuperação de pacientes”, explica o professor Antônio Pereira, do Instituto do Cérebro (IC).

Dentre o mecanismos utilizados no projeto está um jogo de videogame que consegue ajudar na promoção da regeneração cerebral e estimula a recuperação motora. O jogo Alice no País das Mãos foi desenvolvido por alunos e professores do Departamento de Informática e Matemática Aplicada, e serve de base para a pesquisa para uma mestranda em Psicobiologia.

Os jogos foram desenvolvidos exclusivamente para esse projeto. Até agora, seis pacientes já foram atendidos no setor, que possui capacidade de atendimento de até 32 pacientes por semestre. As sessões acontecem três vezes por semana, com uma hora de fisioterapia e mais 30 minutos de atividades com jogos.

Além do trabalho com jogos, o Prodiavc desenvolve outros projetos de pesquisa que ajudam na recuperação dos pacientes, como o Terapia do Espelho, desenvolvido por uma pós-graduanda do IC, o de Divulgação e Educação sobre AVC, realizado por uma aluna de psicologia, e ainda outros trabalhos na área de Fisioterapia. Outro projeto é do Uso da Realidade Virtual na Neuroreabilitação pós-AVC realizado por um doutorando do IC.

Para receber atendimento nesse serviço, o paciente precisa ser encaminhado pelo médico que o acompanha após o AVC, mostrando a necessidade de acompanhamento da Fisioterapia do HUOL, onde funciona o Prodiavc.

Fonte: Site do SJT

Internato Médico de Cirurgia

A fase mais esperada da vida de um estudante de Medicina é o período que antecede a formatura conhecido como Internato Médico. Na minha facul, começamos pela cirurgia ou pela Ginecologia e Obstetrícia, pois a turma se divide ao meio, e aqueles 40 estudantes que passaram 4 anos e meio de sua vida juntos agora se dividem e tem quase nenhum contato entre eles.


A minha metade da turma começou pela cirurgia....... A maior carga horária, plantões toda semana, jornada corrida e a certeza ou incerteza de ter escolhido a profissão correta pois é onde se entra em contato com secreções orgânicas, ocorre as primeiras mortes, aprende-se coisas básicas de pronto-socorro e como ajuda está com o ATLS na ponta da língua, difícil é colocar em prática, mas isso aprende-se com o tempo.


Já foi um mês e meio de Internato, falta mais um mês. E com certeza algumas entrelinhas de livros como o Sabinston vc tem que saber, mas principalmente está com o conteúdo NA PONTA DA LÍNGUA para as visitas na enfermaria de: HÉRNIAS, APENDICITE, COLECISTITES E COLELITÍAS, TUMORES DIVERSOS DO TRATO GASTRINTESTINAL, TROMBOSE VENOSA PROFUNDA, PROFILAXIA DE TROMBOEMBOLISMO, RESPOSTA METABÓLICA AO TRAUMA, ACESSOS, DRENAGENS, SONDAGENS, PRÉ E PÓS-OPERATÓRIOS, ETC. Enfim, assuntos básicos da cirurgia têm que saber, classificações, tipos de cirurgias... Para não dizer na frente do staff, nossa não sei..... Professor o senhor me pegou nessa....


Ou seja, apesar de que quando vc roda na cirurgia, e está em casa, não existe outra vontade que não durmir, o estudo tem que fazer parte dessa trajetória...


A residência vem aí, próximo ano, e vc não pode chegar na prova e pensar, nossa não sei disso... Tá certo, que a disciplina de cirurgia foi há 2 anos, esqueceu as páginas do Sabinston que se decorou para a prova....... Mas está na hora de relembrar tudo e estudar bastante...


Fica a dica..... e vou tentar postar alguns resumos das matérias do internato....